ORGULHO E VERGONHA

Fiquei muito envergonhada por ter um trecho feito por mim, no PA do meu grupo, publicado na página “Teses Gravataí.”
Ao reler minhas afirmações percebi o quanto fui confusa quando escrevi, o quanto escrevo pensando que todos sabem do que estou falando, que todos os leitores conhecem minha forma de raciocínio. Que vergonha! Que desespero! Imagino a professora Luciane lendo e balançando a cabeça ... deve ser por essa razão mesmo que ela escolheu aqueles trechos, pois percebo que ela selecionou trechos coerentes e incoerentes a respeito do PA e o meu não sei nem em que categoria se encaixa ... e fazia tempo que eu não aprontava uma dessas ... e agora sei lá quantas colegas vão ler e fazer o mesmo que ela, sacudir a cabeça, franzir a testa e dizer: hum?!... Ao reler minhas afirmações me deu uma incrível aflição, vontade de corrigir, e me explicar melhor antes que outras pessoas acessassem aquela página...
Tentei me explicar o máximo possível na parte da tabela: argumentação. Mas apenas um colega entenderá minhas explicações ... e os outros ... que vergonha... ainda bem que é anônimo, mas mesmo assim peço que de uma próxima vez sejamos comunicadas antes para pelo menos rever o que escrevemos várias e várias vezes e quem sabe nos dar conta dos nossos erros antes de serem abertos a todos... e mesmo assim correr o risco ...
Quando escrevi estava entusiasmada, sentei e iniciei e parei só depois que terminei tudo. Fico entusiasmada como agora para me desculpar, e aí é que mora o perigo: minha ansiedade. Escrevo e escrevo e muitas vezes deixo de registrar pensamento, pois falo e penso muito mais rápido do que escrevo (he,he,he) e acho que todos possuem uma sabedoria superior e intuitiva que ao lerem adivinham o contexto do meu pensamento...
A maior vergonha é que eu li e reli uma, duas, três vezes, o que havia postado sem me dar conta e sem perceber as contradições que havia escrito... Bom, nem tudo está perdido ... algumas críticas que eu própria apontaria em meu trabalho não foram ressaltadas por minhas colegas e nem pelo pessoal aqui de casa ... Vou ser honesta, fiquei orgulhosa de ter um trecho meu destacado na página de teses... Cheguei em casa, após a aula presencial e contei para todos ... e quando fui mostrar a página para meus familiares, o modem havia estragado, então só mostrei um dia depois, após concertá-lo. Chamei a minha família e abri a página, imediatamente comecei a me questionar na frente deles... que não viram tantos problemas como eu, mas meu orgulho foi virando vergonha em função de alguns trechos,que por conta da falta de explicação chegaram a serem conflitantes... Acredito que dessa situação vai ficar a necessidade de me conscientizar sobre a minha escrita. Saber que quando escrevo tenho que ser muito clara e explicita em relação a tudo que estou tentando dizer ...

4 comentários:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Daniela!

Interessante como esta atividade trouxe tantas aprendizagens para ti. Percebes agora, mais fortemente, que ao escrever em rede estamos expostas; percebes a importância de ler e reler antes de publicar; percebes o quanto temos que ser claras porque ninguém está "lendo" nossos pensamentos e percebes também que as pessoas mais críticas sobre nossas ações somos nós mesmos, não é mesmo?

Abraço, Anice.

Dani disse...

É verdade Anice, tens razão...
Não imaginas como me foi difícil... Percebi "minhas falhas e minha falta de me fazer entender", após já ter publicado-as e o interessante é que no momento que havia feito a atividade elas não haviam me chamado a atenção, a meu ver estava me fazendo entender... e após alguns dias quando as vi na tabela de teses, estavam lá tão pouco claras e gritantes... Agora vou ter um cuidado redobrado e pedir para que alguém sempre leia meu material antes de publicá-lo ... bjs ...
Dani

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Daniela:

Pois é, mas é algo difícil mesmo e precisamos praticar para que possamos nos distanciar e ver se nos fizemos entender.

Abraço, Anice.

Profa. Luciane Corte Real disse...

OI Dani...
e a gente está sempre aprendendo...
Bjão profa. Lu.