MEU TEXTO...



Na foto acima: as organizadoras do livro, a secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, e as tutoras do Pró-letramento: Elenir Terezinha Garcia da Silva e Nedli Magalhões Valmorbida, no Cais do Porto, Feira do livro 2009, lançando nosso livro...



Estou bastante contente, pois recebi esta semana a notícia de que um texto meu, sobre memórias da minha alfabetização, foi publicado em um livro patrocinado pela prefeitura de Porto Alegre, com o título: "MEMÓRIAS DO LER" . A minha história está na página 45 e se chama "Memórias". Este projeto foi desenvolvido pela equipe da SMED PoA, setor responsável pelo Pró-letramento, com o intuito de resgatar e registrar as experiências que nós professoras relatavamos ao longo do curso do Pró-Letramento módulo 1 (português). Foi bastante gratificante poder contribuir com o meu relato nesta obra.

SEMANA DE 16/11 ATÉ 22/11

Na quinta-feira desta semana fui assistir a palestra: Avaliação Qualitativa em Matemática: Problematizando Práticas Escolares nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os palestrantes foram o dr. Antônio Miguel e a drª Anna Regina de Moura, da Faculdade de Educação da UNICAMP. Ela foi realizada na UFRGS. A palestra foi bastante proveitosa e ia de encontro a dados que sentimos na sala de aula, como por exemplo, o empenho em ensinar determinados conteúdos e o pouco retorno da parte dos alunos com eles, o que mais me chamou a atenção foi o cuidado com a escolha do material a ser trabalhado e a dedicação com que os pesquisadores desenvolveram a pesquisa, o tempo despendido com a coleta de dados e comparação dos mesmos, o cuidado em analisar cada resposta, de cada aluno e a intenção de devolver esses dados para a escola. Com a pesquisa entendemos que os alunos acertaram mais questões (de um questionário que lhes ofereceram) relacionadas ao cotidiano deles fora da escola e nos conteúdos trabalhadas nela houve um acerto bem menor. Porquê? Talvez porque a escola esteja perdendo muito tempo em conteúdos e regras e esteja esquecendo de preparar seu aluno para a vida, indo de encontro com suas curiosidades e esquecendo de "disperdiçar tempo" com o que realmente interessa: auxiliá-los a se desenvolverem, pensarem... Se analisarmos a grade curricular de uma escola percebemos a grande repetição de conteúdos nas séries, e são muito poucas as professoras que tentam trabalharem com seus alunos outros conhecimentos fora os conteúdos escolares...
A educação não se faz sozinha, a escola necessita do apoio da comunidade em que está inserida, devemos trabalhar essa comunidade, essas famílias, mostrar que um caderno repleto de "continhas" não quer dizer que a crinça entendeu os processos de adição, subtração, divisão e multiplicação... ou pior como presenciei nesta manhã, uma professora pediu para seus alunos escreverem os númerais de 0 até 99, os alunos o fizeram, ao me aproximar perguntei a um deles que número era o algaismo: 30, a criança respondeu não sei o nome, então pedi que fizesse trinta bolinhas "aquela quantidade" e ele não passou do 16... Se dentro da escola nos deparamos com situações como essas não é a toa que pais cobrem cadernos cheios...
Mas, como tudo é aprendizagem a palestra me proporcionou boas reflexões e ainda uma nova forma de realizar contas de multiplicação... algo inédito para mim, que não sou muito boa com números, de uma forma rápida e fácil, sem precisar "decorar" a tabuada agora passo a fazer cálculos utilizando o desenho de linhas retas ... Bom é melhor seguir o racíocinio do modelo aqui em baixo, ele exemplifica muito melhor:

DE 09/11 ATÉ 15/11:

LIBRAS...
Ao ler os textos sugeridos pela interdisciplina de LIBRAS fiquei bastante impressionada com a história dos surdos. Não fazia ideia de como foram julgados e excluídos... Me causou espanto a ignorância da época, também me chamou a atenção a decisão tomada no Congresso de Milão, em 1880 de optar pela oralidade como educação para os surdos. Possuíam o pensamento de que sem fala não existe pensamento. Penso nas dificuldades enfrentadas pela comunidade surda da época, essa de decisão implicou no direito de escolha daquelas pessoas, foi-lhes negado o direito de como se expressarem, e lhe fora imposta a forma como deveriam fazer. A língua de sinais tornou-se, me parece, algo obscuro porque segundo o texto sugerido era mantida as escuras, por mais de cem anos.
Como todo processo de evolução, muitos foram os métodos que vieram a serem desenvolvidos para auxiliar a comunicação dos surdos. Como leiga ao iniciar a leitura sobre o método comunicação total acreditei ser ele o melhor e mais adequado para a comunicação destes, ao prosseguir na leitura percebi que estava enganada. Acredito que o melhor método seja a Pedagogia Surda, pois promove uma valorização da cultura e identidade surda e principalmente traz a inclusão deste na sociedade a qual faz parte.

De 02/11 até 08/11


Essa semana está sendo muito difícil ... Todos sofremos altos e baixos e estou em enfrentando uma fase ruim...
O bom dessa semana foi poder trabalhar com um colega que admiro muito, o colega Paulo.
Sempre o admirei como pessoa, colega e profissional, ele está sempre disposto a ajudar, é prestativo e solidário ...
Juntos preenchemos a tabela Teses do Seminário Integrador, colocamos nossos pontos de vista a respeito das afirmativas propostas e argumentamos. Muitas de nossas opiniões se assemelharam. Foi muito tranquilo e prazeroso trabalhar com um colega comprometido como ele, o trabalho fluiu de forma super natural ...