DE 22/11 ATÉ 28/11

Neste momento do ano decidi retomar os textos estudos na interdisciplina Ludicidade e Educação, do eixo 3, o motivo é que estou ficando cansada, chegando ao final de mais um ano letivo. As crianças também já demonstram estarem mais impaciente por causa do calor, da proximidade do natal, das férias, etc... As avaliações já passaram, o conselho de classe também, eles foram bastante cobrados nestas últimas semanas, então nada melhor do que voltar a brincar e se divertir...
Portanto, retomo nesta postagens as aprendizagens prazerosas, o ânimo que está querendo faltar... Nada melhor que relembrar então, da Ludicidade, da brincadeira, e trazê-las à tona para terminar muito bem o ano letivo, essa é a aprendizagem que fica: saber onde buscar energias quando estas começam a dar sinal de falha, busquei então apoio no lúdico para esse final de nao, semestre, TCC, etc...
A sala de aula é lugar de brincar, fantasiar, imaginar, jogar e se divertir, interagir com o outro fazer trocas, é lugar de constate movimento e construção do saber.
Quando utilizamos jogos e brincadeiras nas aulas as crianças aprendem melhor e se envolvem mais com o que está sendo proposto, socializam, dividem opiniões para resolução de problemas, constroem regras, entre tantas outras ações que podemos observar com este tipo de proposta. Sabemos que em qualquer época da vida do ser humano a brincadeira deve estar presente, brincar não se limita apenas a uma idade estanque, mas segue conosco em toda nossa trajetória, na idade adulta o brincar também se faz presente e necessário, o psicanalista Winnicot, afirma que a brincadeira do adulto está relacionada com sua capacidade de lidar, de forma lúdica, com seus próprios pensamentos. Portanto devemos propiciar a nossos alunos momentos de atividades significativas, criar condições para que trabalharem na sala de aula em grupos, brinquem interagindo uns com outros, e este trabalho facilitará o desenvolvimento de cada um. Segundo Tânia Fortuna, brincar é fundamental para dominar angústias, controlar impulsos, manter o equilíbrio entre prazer e realidade. E mais: brincar é importante para compreender e se relacionar com o mundo, já que as atividades lúdicas desenvolvem a capacidade cognitiva e ajudam a criança a se colocar no lugar do outro.