Matemática divertida
Com certeza meus alunos não esquecerão tão cedo do gostinho da última aula de matemática, pois ela tinha um gostinho muito doce, sabor docinho de amendoim... É que para trabalhar, essa semana, utilizamos uma receita de doce e a partir dela exploramos muitas situações matemáticas. Foi bastante proveitoso, e saboroso.
Ciências Naturais
Esta semana foi à vez de ciências naturais me levarem a refletir sobre o mundo em que vivemos ... Com as reflexões feitas no relatório módulo 1, muitos questionamentos vieram a minha cabeça, entre eles a influência da mídia em nossas vidas, os estereótipos, as nossas ações, suas conseqüências e o nosso envolvimento com tudo isso.
Começando pela experiência e comparações feitas na atividade em que deveríamos representar com desenhos algumas palavras, iniciaram-se aí, as observações sobre diferentes pontos de vistas, sobre pequenas diferenças e semelhanças que nos cercam o tempo todo.
E assim, é nossa sala de aula, cheia de diferenças e semelhanças e cabe a nós professores, trabalharmos para que essas diferenças não interfiram no nosso cotidiano, muito pelo contrário devemos trabalhar com elas, utilizá-las, fazendo nossos alunos discutirem, refletirem a respeito, para que a partir daí possam construir um mundo mais tolerante e consciente.
Começando pela experiência e comparações feitas na atividade em que deveríamos representar com desenhos algumas palavras, iniciaram-se aí, as observações sobre diferentes pontos de vistas, sobre pequenas diferenças e semelhanças que nos cercam o tempo todo.
E assim, é nossa sala de aula, cheia de diferenças e semelhanças e cabe a nós professores, trabalharmos para que essas diferenças não interfiram no nosso cotidiano, muito pelo contrário devemos trabalhar com elas, utilizá-las, fazendo nossos alunos discutirem, refletirem a respeito, para que a partir daí possam construir um mundo mais tolerante e consciente.
Estudos Sociais
O trabalho de estudos sociais me fez refletir e desabafar sobre nossa realidade como professora, coisas que a muito estão me incomodando e que não encontrava espaço para falar ... Estava com aquele nó na garganta e precisava colocar para fora coisas que somente quem esta dentro de uma sala de aula sabe dizer, mas não mais com todos os rodeios, dizendo o quanto é bonito e gratificante ensinar, mas agora minha garganta quer falar o quanto é difícil, árduo, sofrido... Quantas vezes chegamos em casa esgotadas, quantas vezes nos envolvemos e choramos por causa da triste situação em que determinado aluno se encontra, nossos alunos são tão nossos quanto nossa família, nos envolvemos sim, sofremos junto sim ... carência, miséria, ignorância, pobreza, necessidade, frio, fome, falta... Nos espreitam diariamente ...
Quantas noites viramos planejando aulas, quanto falamos, corremos, ensimamos,educamos ... Somente nós mesmas sabemos do que estou falando, a maioria da sociedade nem tem a menor idéia da relação aluno-professor que se forma durante um ano letivo, sabemos sim quando o aluno não está bem só de olhar para ele, nos preocupamos sim ... vibramos quando ele finalmente começa esboçar uma leitura sozinho, quando supera uma dificuldade ...
O sinal toca e ao fecharmos a porta da sala de aula nos deparamos com um outro mundo que só nós conhecemos, vivemos ... Precisamos aprender a lidar com todo o tipo de família, educação , vivência e transformar sentimentos, sonhos, aprendizagens em uma coisa só, em uma "turma" que tem características próprias como uma "família" numerosa tem. Portanto não aceito que falem da minha "família", pois quem passa quatro horas e meia dentro de uma pequena sala com ela sou eu, não aceito que pessoas do alto de sua SABEDORIA (sem nenhuma EXPERIÊNCIA na área) venham me dar palpite sobre o que seria bom que se fizesse na escola ou não ... Isso para mim é o mais desgastante, ter que ouvir pessoas que passam atrás de suas mesas, sentadas em confortáveis cadeiras, usufruindo de ar condicionado, hora de intervalo, longe do barulho da escola, de salto alto, bem vestidas, longe do pó e sujeira, envolta a papéis e cafézinhos descontraídos sem pressa nenhuma para realizar suas atribuições, palpitarem. Na minha opinião, pessoas sem a menor noção do que acontece em nosso cotidiano devem se conter, e em primeiro lugar, perguntar, conhecer, ouvir e depois opinar ... quem sabe trocar de lugar uma semana e depois dar sua opinião ? Não vejo ninguém palpitando sobre como um médico deve realizar uma cirurgia, mas sobre a educação e a escola todos sempre tem um palpite a dar, mesmo sem terem nada para falar ...
O que quero deixar claro é que nós fazemos o máximo com o mínimo de recursos, tentamos atender todas as expectativas e são muitas e muitas vezes não conseguimos, ficamos frustradas, esgotamos nossas forças, cansamos também ... E ainda assim continuamos seguindo em frente ... Mas foi o que escolhi, acredito no que faço, vibro com as conquistas de meus alunos, quero continuar, mas precisava desabafar...
Quantas noites viramos planejando aulas, quanto falamos, corremos, ensimamos,educamos ... Somente nós mesmas sabemos do que estou falando, a maioria da sociedade nem tem a menor idéia da relação aluno-professor que se forma durante um ano letivo, sabemos sim quando o aluno não está bem só de olhar para ele, nos preocupamos sim ... vibramos quando ele finalmente começa esboçar uma leitura sozinho, quando supera uma dificuldade ...
O sinal toca e ao fecharmos a porta da sala de aula nos deparamos com um outro mundo que só nós conhecemos, vivemos ... Precisamos aprender a lidar com todo o tipo de família, educação , vivência e transformar sentimentos, sonhos, aprendizagens em uma coisa só, em uma "turma" que tem características próprias como uma "família" numerosa tem. Portanto não aceito que falem da minha "família", pois quem passa quatro horas e meia dentro de uma pequena sala com ela sou eu, não aceito que pessoas do alto de sua SABEDORIA (sem nenhuma EXPERIÊNCIA na área) venham me dar palpite sobre o que seria bom que se fizesse na escola ou não ... Isso para mim é o mais desgastante, ter que ouvir pessoas que passam atrás de suas mesas, sentadas em confortáveis cadeiras, usufruindo de ar condicionado, hora de intervalo, longe do barulho da escola, de salto alto, bem vestidas, longe do pó e sujeira, envolta a papéis e cafézinhos descontraídos sem pressa nenhuma para realizar suas atribuições, palpitarem. Na minha opinião, pessoas sem a menor noção do que acontece em nosso cotidiano devem se conter, e em primeiro lugar, perguntar, conhecer, ouvir e depois opinar ... quem sabe trocar de lugar uma semana e depois dar sua opinião ? Não vejo ninguém palpitando sobre como um médico deve realizar uma cirurgia, mas sobre a educação e a escola todos sempre tem um palpite a dar, mesmo sem terem nada para falar ...
O que quero deixar claro é que nós fazemos o máximo com o mínimo de recursos, tentamos atender todas as expectativas e são muitas e muitas vezes não conseguimos, ficamos frustradas, esgotamos nossas forças, cansamos também ... E ainda assim continuamos seguindo em frente ... Mas foi o que escolhi, acredito no que faço, vibro com as conquistas de meus alunos, quero continuar, mas precisava desabafar...
Linha de tempo.
Bastante interessante a atividade "linha do tempo" relacionando fatos pessoais com os da história da informática.
Síntese.
Foi bastante interessante relembrar a situação da defesa da Síntese apresentada no semestre passado:
"..., então, finalmente chega o dia da apresentação, o nervosismo tomava conta de mim, é mais forte, mesmo que eu queira não consigo relaxar em situações como essas em que tenho que falar para várias pessoas, expor minhas idéias ... e o pior saber que estava sendo avaliada. Subi as escadas do primeiro prédio e localizei minha sala, entrei, outras colegas já se encontravam lá, rostos amigos com expressões de expectativa como eu, iniciaram-se as primeiras falas e a ansiedade ia tomando conta de mim, geralmente sinto náuseas nessas situações, e elas começavam a surgir... Chega minha vez, fujo um pouco do que eu estava preparada para relatar, sem querer, gaguejo também, mas consigo passar minhas idéias com uma linguagem simples nada muito rebuscada, pois sou assim, simples, acho que o importante é fazer-me entender e isso eu consegui, levei fotos das atividades que havia realizado durante o semestre com meus alunos, relatei minhas dificuldades, acertos, aprendizagens... O tempo terminou e chegou à vez de ouvir a “banca”, ouvi tudo que colocaram, demonstraram que estavam lá para ajudar, acolher e não julgar foi um momento extremamente gratificante, tudo aconteceu num clima descontraído diferente do que imaginava, as pessoas estavam lá para ajudar não para “avaliar” cobrando, julgando, estavam lá para apoiar, dizer que somos capazes de seguir em frente, apontar nosso crescimento, nossas pequenas conquistas. A experiência da Síntese foi valiosa para minha superação, e foi bastante significativa e surpreendente, foi um momento de rever tudo que havíamos feito até então, de pararmos, nos reunirmos, ouvir e ser ouvida, refletir, nos encontrar. Quero agradecer a compreensão dos professores, tutores e colegas que estão sempre incansáveis ao nosso lado nessa jornada que se chama PEAD, e dizer que sou grata a vocês por tudo que conquistei e aprendi até agora...."
"..., então, finalmente chega o dia da apresentação, o nervosismo tomava conta de mim, é mais forte, mesmo que eu queira não consigo relaxar em situações como essas em que tenho que falar para várias pessoas, expor minhas idéias ... e o pior saber que estava sendo avaliada. Subi as escadas do primeiro prédio e localizei minha sala, entrei, outras colegas já se encontravam lá, rostos amigos com expressões de expectativa como eu, iniciaram-se as primeiras falas e a ansiedade ia tomando conta de mim, geralmente sinto náuseas nessas situações, e elas começavam a surgir... Chega minha vez, fujo um pouco do que eu estava preparada para relatar, sem querer, gaguejo também, mas consigo passar minhas idéias com uma linguagem simples nada muito rebuscada, pois sou assim, simples, acho que o importante é fazer-me entender e isso eu consegui, levei fotos das atividades que havia realizado durante o semestre com meus alunos, relatei minhas dificuldades, acertos, aprendizagens... O tempo terminou e chegou à vez de ouvir a “banca”, ouvi tudo que colocaram, demonstraram que estavam lá para ajudar, acolher e não julgar foi um momento extremamente gratificante, tudo aconteceu num clima descontraído diferente do que imaginava, as pessoas estavam lá para ajudar não para “avaliar” cobrando, julgando, estavam lá para apoiar, dizer que somos capazes de seguir em frente, apontar nosso crescimento, nossas pequenas conquistas. A experiência da Síntese foi valiosa para minha superação, e foi bastante significativa e surpreendente, foi um momento de rever tudo que havíamos feito até então, de pararmos, nos reunirmos, ouvir e ser ouvida, refletir, nos encontrar. Quero agradecer a compreensão dos professores, tutores e colegas que estão sempre incansáveis ao nosso lado nessa jornada que se chama PEAD, e dizer que sou grata a vocês por tudo que conquistei e aprendi até agora...."
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