EJA, UM NOVO CAMINHO.

Paulo Freire procurou um novo caminho, mostrando uma nova maneira de ensinar e aprender a ler e escrever e está nova maneira deixa de lado as cartilhas e suas repetições de palavras.
Para Paulo Freire é necessário que em um primeiro momento façamos um “levantamento do universo vocabular”, que se pesquise e investigue o universo que nossos alunos estão inseridos. Isso nada mais é do que pesquisar a fim de conhecer os vocábulos mais usados pelos que iremos alfabetizar. A essas palavras chamaremos de palavras geradoras, e trabalharemos em cima delas exercitando-as, na verdade é muito semelhante ao modo tradicional de aprendizagem através da formação de sílabas básicas. Apresenta-se a palavra, desmembramos a mesma em sílabas e após repetições, formamos famílias silábicas e novas palavras. As palavras escolhidas devem seguir três critérios: a riqueza fonêmica da palavra geradora, as dificuldades fonéticas da língua e o sentido pragmático dos exercícios. Dessa forma na medida em que a aprendizagem vai se desenvolvendo é possível que professores e alunos coloquem novas palavras, temas geradores e discutam sobre eles promovendo diálogo. Assim o aluno vai se alfabetizando ,mas também se conscientizando dos problemas que o cercam, acaba por compreender a realidade social que faz parte. Portanto o alfabetizar é apenas o inicio deste programa de educação. Está é uma forma de fortalecer o trabalhador contra as desigualdades sociais.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Daniela! Quando contextualizamos a aprendizagem, ou seja, quando os alunos se sentem pertencentes sobre aquilo que é dito e isso dá sentido a vida deles, a aprendizagem é inevitável. Abraço, Anice.