SEMANA DE 16/11 ATÉ 22/11

Na quinta-feira desta semana fui assistir a palestra: Avaliação Qualitativa em Matemática: Problematizando Práticas Escolares nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os palestrantes foram o dr. Antônio Miguel e a drª Anna Regina de Moura, da Faculdade de Educação da UNICAMP. Ela foi realizada na UFRGS. A palestra foi bastante proveitosa e ia de encontro a dados que sentimos na sala de aula, como por exemplo, o empenho em ensinar determinados conteúdos e o pouco retorno da parte dos alunos com eles, o que mais me chamou a atenção foi o cuidado com a escolha do material a ser trabalhado e a dedicação com que os pesquisadores desenvolveram a pesquisa, o tempo despendido com a coleta de dados e comparação dos mesmos, o cuidado em analisar cada resposta, de cada aluno e a intenção de devolver esses dados para a escola. Com a pesquisa entendemos que os alunos acertaram mais questões (de um questionário que lhes ofereceram) relacionadas ao cotidiano deles fora da escola e nos conteúdos trabalhadas nela houve um acerto bem menor. Porquê? Talvez porque a escola esteja perdendo muito tempo em conteúdos e regras e esteja esquecendo de preparar seu aluno para a vida, indo de encontro com suas curiosidades e esquecendo de "disperdiçar tempo" com o que realmente interessa: auxiliá-los a se desenvolverem, pensarem... Se analisarmos a grade curricular de uma escola percebemos a grande repetição de conteúdos nas séries, e são muito poucas as professoras que tentam trabalharem com seus alunos outros conhecimentos fora os conteúdos escolares...
A educação não se faz sozinha, a escola necessita do apoio da comunidade em que está inserida, devemos trabalhar essa comunidade, essas famílias, mostrar que um caderno repleto de "continhas" não quer dizer que a crinça entendeu os processos de adição, subtração, divisão e multiplicação... ou pior como presenciei nesta manhã, uma professora pediu para seus alunos escreverem os númerais de 0 até 99, os alunos o fizeram, ao me aproximar perguntei a um deles que número era o algaismo: 30, a criança respondeu não sei o nome, então pedi que fizesse trinta bolinhas "aquela quantidade" e ele não passou do 16... Se dentro da escola nos deparamos com situações como essas não é a toa que pais cobrem cadernos cheios...
Mas, como tudo é aprendizagem a palestra me proporcionou boas reflexões e ainda uma nova forma de realizar contas de multiplicação... algo inédito para mim, que não sou muito boa com números, de uma forma rápida e fácil, sem precisar "decorar" a tabuada agora passo a fazer cálculos utilizando o desenho de linhas retas ... Bom é melhor seguir o racíocinio do modelo aqui em baixo, ele exemplifica muito melhor:

3 comentários:

Portfólio de aprendizagem 164198 disse...

Este conhecimento obtive fora da escola... Mas com certeza meus alunos o receberão nela...

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Daniela!!!

Estou impressionada com este video!

Já me sentia super faceira de ter aprendido a tabuada do número 9 com as mãos (conhece?) e agora vejo isso.. rsrsrs. Bem interessante!

Abraço, Anice.

Portfólio de aprendizagem 164198 disse...

Já conheço sim a tabuada do nove com as mãos é super interessante ...agora esse vídeo é muito bom, né ... E vira vício porque sempre que realizamos os cálculos da vontade de testar outros pra ver se dá ,e dá ...