ACESSO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Nas escolas que atuo, da forma que se apresentam atualmente, não praticam uma educação inclusiva. Na verdade o que fazemos é uma adaptação da criança com necessidades especiais a escola e não o contrário, como deveria ser. A escola deveria garantir acesso tanto em seu espaço físico, (o que ainda não acontece) como dar condições para que essa criança aprenda. Para tanto o desafio é realizar um planejamento diferenciado que propicie a este aluno o desenvolvimento de suas capacidades, um atendimento multidisciplinar para atender suas especificidades. Trabalho esse que depende do engajamento da escola como um todo, direção, professores, funcionários,etc... todos envolvidos para o sucesso deste aluno, o preconceito vem do olhar do adulto que fica penalizado por ter determinado aluno em sua sala de aula, a barreira é imposta por adultos, pois rapidamente percebo a integração dos alunos, que acolhem essa criança, sem distinção. Vários são os entraves de ordem financeira, falta de atendimentos especializados, descaso das autoridades, poucas vagas em instituições, etc...
As diretrizes estabelecem que a identificação de necessidades especiais dos alunos deve ser realizada pela escola, com assessoramento técnico, mediante avaliação no processo de ensino aprendizagem. As metas estabelecidas pela educação especial falam de padrões mínimos de infra-estrutura incluindo adaptação de prédios escolares e garantir a vaga do aluno especial em ensino regular, mas exige que sua permanência seja com qualidade, sugere também que as escolas especiais prestem apoio à escola regular.

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