SEMANA DE 18/08 - 24/08.

Os textos dessa semana e principalmente o trabalho envolvendo os conceitos estruturantes e gestão democrática da educação e gestão da educação escolar me levaram a refletir sobre minha postura como adulto na escola. (tema abordado por psicologia: o que é ser adulto) Aparentemente muitas vezes deixo de me envolver em certas questões de forma mais efetiva justamente para evitar discussões, converso com minhas colegas, que também discordam de certas situações dentro da escola, mas não entro na luta direta para mudar e acabo acatando ordens que me incomodam e são pequenas bobagens como: o horário do lanche de casa, dentro da sala de aula, acredito que diz respeito a mim esse horário, que ele não precisa ser rigoroso, depende também da tarefa que estamos desenvolvendo, sei que deve ficar mais ou menos por volta de certo horário, por causa da rotina da criança na escola, mas não pode ser tão rígido, mas não é assim que minha escola quer que seja ... E essa é só uma questão, existem outras que dizem respeito a mim e a minha turma ou sala de aula, mas a equipe diretiva tenta controlar ... impor regras como, por exemplo : fila por tamanho, sei que é uma forma de organizar a fila, mas existem outras...
Assuntos como a discussão da exigência da letra cursiva desde o primeiro dia de aula ou com deve ser o instrumento de avaliação padrão na escola... são coisas que não consigo concordar, e se ficar aqui escrevendo tão cedo não vou parar... São pequenas coisas que acabamos acatando e levando quietas para evitar se "incomodar" , ficar "visado”, ser do "contra"... São situações entre tantas outras dentro da escola difíceis de mudar... Aí aprendi a lidar com elas e seguir como minhas colegas mais velhas na escola dizem : “...fecha tua porta da sala de aula e faz como tu achas melhor...”
Como os textos abrangem as questões democracia, participação entre outras, me remeti à atividade de psicologia, ser adulto, e neste texto coloco o que é ser adulto falo das responsabilidades, e de certas posturas que um adulto deve ter, que talvez na prática dentro da escola acabo deixando de lado, pois aponto ser independente, resolver problemas, demonstrar opinião própria... e, se deixo de lado coisas que me incomodam na escola para não haver enfrentamento direto, deixo de lado a resolução de problemas, pois prefiro não comprar briga para defender o que penso e sigo da mesma forma, como as demais colegas... Lembrei agora do livro infantil: Maria-vai-com-as-outras ...

Um comentário:

Tutora Daisy disse...

Bela reflexão.
Pois é, sei como é. Mas, precisamos usar o bom senso. Em alguns momentos, o enfrentamento não levará a nada. De repente, em outro momento, será mais tranqüilo conversar sobre aquele assunto e chegar em um denominador comum numa boa. Em outros, é preciso se colocar. Isso não significa brigar com ninguém, mas defender um ponto de vista com argumentação. As leituras e estudos no curso ajudam nisso, a ter subsídios, inclusive teóricos, para justificar o porquê que você age desta ou daquela forma na sua sala de aula, ou em determinadas situações. Isso pode reverter uma questão, como a da fila, a seu favor. É um jogo de cintura que precisamos ter e saber levar os colegas e coordenação/direção da melhor maneira possível. Tudo pode ser resolvido pelo diálogo. Claro, se o profissional já chega agredindo, fica mais difícil ser aceito. Mas, se chegar conversando, ouvindo e argumentando em uma boa troca entre colegas, acaba conseguindo avançar bastante. ;-)